quinta-feira, 5 de novembro de 2009

V COLÓQUIO PSICOPATOLOGIA E SAÚDE PÚBLICO

DATA: 13 E 14 DE NOVEMBRO DE 2009

LOCAL: AV DR.ARNALDO 715
FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DA USP

INFORMAÇÕES: 5052-7967 OU PSICOPATOLOGIA@PSICOPATOLOGIA.PSC.BR




INSCREVA-SE JÁ! VAGAS LIMITADAS

http://www.psicopatologia.psc.br/eventos.php

terça-feira, 20 de outubro de 2009

VAGAS DE ESTÁGIO- SANTANDER

Grupo Santander abre 700 vagas de estágio

O Grupo Santander Brasil - composto pelos bancos Santander e Real - abriu 700 de estágios em todo o País. Há oportunidades para estudantes de todas as áreas do conhecimento. Como o processo seletivo ocorre durante todo o ano, não há prazo para as inscrições.

O Programa de Estágios do Grupo é destinado exclusivamente a estudantes matriculados em cursos superiores reconhecidos pelo MEC. Os candidatos devem estar cursando a partir do 3º semestre da graduação ou do 2º semestre de tecnólogos. O tempo do estágio varia de um a dois anos. A jornada de trabalho varia de 4 horas a 6 horas, conforme estabelecido na legislação brasileira.

As inscrições para o processo de seleção são feitas por meio do Universia. Aproveite, cadastre o seu currículo e concorra a uma das vagas.


Fonte: http://www.universia.com.br/carreira/materia.jsp?materia=18280

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Sobre Melanie Klein com Psicanalistas Luis Cláudio Figueiredo e Ana Cintra

Filmes interessantes



Um condenado passa por louco para conseguir a transferência para um manicômio. Lá ele faz amizade com os internos e os incentiva a agir de forma independente, ganhando também a inimizade da enfermeira-chefe. Dirigido por Milos Forman (O Mundo de Andy) e com Jack Nicholson, Louise Fletcher, Danny DeVito e Christopher Lloyd no elenco. Vencedor de 5 Oscars.



Uma jovem de 14 anos é violentada pelo pai e torna-se mãe de duas crianças. Sem poder mais procriar, ela logo é separada de seus filhos e é doada a um homem que a trata como escrava e companheira. Dirigido por Steven Spielberg (Os Caçadores da Arca Perdida) e com Whoopi Goldberg, Danny Glover e Oprah Winfrey no elenco. Recebeu 11 indicações ao Oscar.




Sinopse:No futuro, o líder de uma gangue de delinquentes preso e usado como cobaia num experimento para frear os impulsos destrutivos. Dirigido por Stanley Kubrick (Spartacus) e com Malcolm McDowell no elenco. Recebeu 4 indicações ao Oscar.




Após sua ex-namorada fazer um tratamento experimental para esquecê-lo, um homem decide se submeter ao mesmo processo. Porém ele acaba invertendo a situação, encaixando a ex-namorada em situações de sua vida as quais ela não esteve presente. Com Jim Carrey, Kate Winslet, Kirsten Dunst, Elijah Wood e Tom Wilkinson. Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original.


Devido a uma brincadeira de mal gosto um jovem é forçado a ser o tutor de uma estudante de uma escola pobre, por quem acaba se apaixonando.


Um jovem participa de um violeto torneio de boxe, realizado na Marinha americana.


Uma tragédia em comum une dois homens desconhecidos até então, quando eles precisam cuidar de duas mulheres que estão em coma no hospital. Dirigido por Pedro Almodóvar (Tudo Sobre Minha Mãe) e com Geraldine Chaplin e Paz Vega no elenco. Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original.


Vinte anos mais tarde, um garoto que sofreu abusos sexuais em um colégio interno católico reencontra aquele que era sua grande paixão na época.
OBS: o filme tem legendas em português também.



OBS: ESSE VÍDEO POSTADO AQUI É SOBRE MOTIVAÇÃO, MAS TEVE COMO INSPIRAÇÃO O FIME GLADIADOR.VALE A PENA ASSISTIR.



Uma mãe solteira sofre pelo desaparecimento repentino de seu filho. Cinco meses depois a polícia lhe entrega uma criança dizendo ser seu filho, mas ela sabe que isto não é verdade. Dirigido por Clint Eastwood (Menina de Ouro) e com Angelina Jolie e John Malkovich no elenco. Recebeu 3 indicações ao Oscar.




Em um dos locais mais violentos do Rio de Janeiro, um jovem pobre e negro consegue escapar do mundo do crime tornando-se fotógrafo profissional.
















OBS: ESTRÉIA NOVEMBRO 2009!!















nossa eu choro só de me lembrar.......Lindo, Romântico....triste.....Demais!!









Este é um documentário muito interessante.





EQUUS



Sinopse: Martin Dysart (Richard Burton), um psiquiatra de meia-idade, investiga os motivos que levaram Alan Strang (Peter Firth), um jovem de 17 anos de idade empregado de um estábulo, a furar os olhos de seis cavalos sem razão aparente. Martin mergulha fundo na mente de Alan e depara-se com enigmas de fúria sexual e ira, mas acaba se vendo obrigado a confrontar os sombrios demônios escondidos em sua própria alma. Adaptação cinematográfica da peça teatral vencedora do Prêmio Tony, de autoria do mundialmente consagrado dramaturgo Peter Shaffer.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

DIA MACKENZIE VOLUNTÁRIO





Pessoal

Mobilizem-se!!!!!

Os projetos precisam de voluntários!!!!!!

Vamos todos participar!!!



Atenciosamente,
Equipe Dia Mackenzie Voluntário.
www.diamackenzievoluntario.com.br
e-mail: voluntariado@mackenzie.com.br

Aguardo vocês!!!

Beijosss

DIA MACKENZIE VOLUNTÁRIO


VAMOS UNIR O ÚTIL AO AGRADÁVEL?
QUE TAL PRATICAR UMA BOA AÇÃO QUE AINDA VALE COMO ATIVIDADE COMPLEMENTAR?
Participando do DIA MACKENZIE VOLUNTÁRIO você ajuda, acolhe, se integra, participa, humaniza e aprende!!

O Dia Mackenzie Voluntário (DMV) é um projeto realizado no contexto das atividades institucionais e extensionistas do Mackenzie, que congrega as diversas ações de cidadania, solidariedade e responsabilidade social e ambiental, desenvolvidas ao longo do ano em entidades sociais, comunidades carentes, na sociedade em geral. Os projetos e ações desenvolvidas no DMV compreendem diversos tipos de atividades socioculturais e educativas, passando pelas áreas da saúde, da educação e da cultura, além de atividades esportivas, recreativas, de educação ambiental, meio ambiente e paisagístico, desenvolvimento humano e, projetos estruturais, como recuperação de praças públicas, pinturas de escolas, creches e consertos em geral, todas baseadas nas Oito Metas de Desenvolvimento da ONU.



Em 2009, a sexta edição do DMV terá como tema o BEM FAZ BEM E TRANSFORMA e acontecerá nos seguintes dias: 10, 17 e 24 de outubro.



PARTICIPE!!! Seja solidário, seja voluntário, seja diferente, FAÇA A DIFERENÇA!

Acesse a página: http://www.mackenzie.br/mackenzievoluntario.html

Leia com atenção os projetos, escolha um e faça sua inscrição.
As vagas são limitadas, então corra!!

Maiores informações: voluntariado@mackenzie.br

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Eventos no espaço dos " DOUTORES DA ALEGRIA"

Oi Pessoal

A aula de hoje me fez lembrar que os Doutores da Alegria promovem alguns eventos esporadicamente....Então lá vai:


17/10 - Oficina Para Pais e Filhos
Ministrada por Wellington Nogueira e Thais Ferrara. Essa versão do 'Palhaço Para Curiosos' é voltada para pais e filhos, com foco no ato de brincar.
Horário: das 10 às 12h
Local: Galpão dos Doutores da Alegria
Entrada gratuita!
Inscrições pelo telefone 3061-5523

24/10 - Espetáulo 'Precisa-se de um Mané'
Interpretado por Márcio Douglas (Dr. Mané Pereira), a montagem é uma comédia inspiradora nas gags da palhaçaria tradicional. Tendo como pano de fundo um restaurante, onde Mané faz o possível para agradar o cliente e seu patrão.
Horário: às 16h
Local: Galpão dos Doutores da Alegria
Entrada gratuita!
As inscrições podem ser feitas uma semana antes do evento, neste link aqui!

25/10 - 'Roda Artística para pais e filhos'
Como ocorre todo bimestre, no último domingo do mês o grupo apresenta no Teatro Jaraguá o espetáculo. Reunião de cenas vividas e experimentadas nos hospitais, o espetáculo é voltado para adultos e crianças. Em duplas ou trios, eles apresentarão esquetes criadas a partir das visitas aos leitos pediátricos dos hospitais.
Dia: 25 de outubro
Horário: 11h
Teatro Jaraguá
Endereço: Rua Martins Fontes, 71 – Centro
Tel: (11) 3255-4380
Ingresso: R$ 10,00 – inteira e R$ 5,00 - meia.
Horários da bilheteria: das 14h às 19h

DOUTORES DA ALEGRIA
www.doutoresdaalegria.org.br

Em São Paulo: Rua Alves Guimarães 73 / Pinheiros. 11 3061-5523.

OBRE O FILME:

EVENTO GRATUITO IPUSP

TERAPIA ATRAVÉS DO DIÁLOGO

Dia da palestra: 29 de outubro de 2009 (quinta-feira)

com o Prof. Dr. AILTON AMÉLIO DA SILVA - IPUSP /PSE

Instituto de Psicologia, USP

Venha assistir e debater filmes comerciais sobre a terapia. Nestes debates serão analisadas as concepções e as ferramentas utilizadas pelos terapeutas deste tipo de filme. Outras concepções e ferramentas mais cientificamente comprovadas serão apresentadas.

A comunicação é a principal forma de relacionamento social e a principal ferramenta de trabalho em muitas profissões. Por exemplo, o trabalho do psicólogo, em quase todas as áreas que atua, é realizado por meio da comunicação. Isso acontece na terapia, na orientação profissional e na seleção de candidatos a empregos.
Embora a comunicação tenha tanta importância para o psicólogo, durante a sua formação raramente ele recebe algum treinamento para desenvolver um diálogo eficiente e, mais raramente ainda, para melhorar as suas habilidades para conduzir um diálogo que tenha efeitos terapêuticos.

Esta palestra apresentará os principais fatores que contribuem para um diálogo efetivo:

* Credenciais dos interlocutores: importância mútua dos interlocutores para o tipo de diálogo que estão desenvolvendo
* Circunstâncias que afetam o diálogo
* Comunicação não-verbal e comunicação verbal
* Objetivos da conversa e dos interlocutores para a conversa
* Iniciativa de contatos
* Conversa contato
* Como descobrir e induzir assuntos relevantes
* Ferramentas para controlar a continuidade do diálogo
* Motivações para o diálogo
* Edição do diálogo: promotores e inibidores da comunicação
* Como as emoções alimentam e atrapalham no diálogo
* Benefícios que podem ser oferecidos por meio do diálogo

Nesta palestra serão exibidos filmes comerciais que simulam sessões terapêuticas. Estes filmes serão utilizados para ilustrar o diálogo terapêutico, tal como é visto por este tipo de mídia.


INFORMAÇÕES

* Palestrante: Dr. Ailton Amélio da Silva.
* Palestra gratuita
* Vagas limitadas
* Requisito para poder se inscrever: haver concluído ou estar cursando faculdade de psicologia ou psiquiatria.
* Local das palestras: São Paulo, Cidade Universitária, Rua Prof. Mello Moraes, 1721.
* Horário da palestra: 19h30min – 21h30h. (Chegar pelo menos 15min antes, para o credenciamento)
* Todas as inscrições deverão ser realizadas por meio de e-mail.
* Como se inscrever e outras informações: mande um e-mail com qualquer tipo de mensagem para:

dialogo.usp@uol.com.br

Outras informações
3091 4444 ramal

Prefeitura de Santo André (SP) abre inscrições para 20 vagas de estágio em Psicologia

A Prefeitura de Santo André (SP) abre nesta segunda-feira (5) as inscrições para 241 vagas de estágio para nível superior, 20 delas em psicologia, sendo que 2 serão destinadas a deficientes.

Também haverá formação de cadastro de reserva. O salário é de até R$ 600 (veja aqui o edital).

As inscrições devem ser feitas no site www.zambini.org.br até as 16h do dia 16 de outubro.

O salário é de R$ 5 por hora trabalhada para os estagiários de nível superior, com limite máximo de 120 horas mensais (total de R$ 600 por mês) e R$ 2,80 para o estágio de nível médio, igualmente com limite de 120 horas mensais (total de R$ 336 ao mês).

UERJ promove curso de gestão de pessoas para psicólogos E GRADUANDOS

Hoje em dia, poucas são as empresas que admitem funcionários sem antes submetê-los a uma dinâmica de grupo, ou a uma entrevista coletiva. Traçar o perfil psicológico de uma pessoa permite saber se ela se identifica com as atividades institucionais, o que de primeira mão já pode garantir um profissional dedicado e de ótimo desempenho – que é o que todas as empresas querem!

O curso Psicologia nas Organizações, oferecido pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), qualifica psicólogos para trabalharem com gestão de pessoas, abordando as etapas de seleção, avaliação, acompanhamento e desenvolvimento de pessoas e elaboração de projeto de intervenção. As inscrições estarão abertas até 14 de outubro, e as aulas acontecem até dezembro, nas tardes de sábado.

Alunos de graduação também podem participar do curso, cujo investimento é de R$ 441,00, podendo ser parcelado em duas vezes. As inscrições devem ser realizadas no Centro de Produção da UERJ, no campus Maracanã, Pavilhão Reitor João Lyra Filho, 1° andar, bloco A. Mais informações pelo telefone (21) 2334-0639, pelo site www.cepuerj.uerj.br ou pelo e-mail cepuerj@uerj.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

III Congresso Internacional AVAPE de Reabilitação e Inclusão

INSCRIÇÕES GRATUITAS!!!

A AVAPE (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência) é uma organização filantrópica de assistência social, que atua no atendimento e na defesa de direitos, promovendo a inclusão, a reabilitação e a capacitação de pessoas com todo tipo de deficiência e também de pessoas em situação de risco social.

A AVAPE promove bienalmente o Congresso Internacional de Reabilitação e Inclusão, fórum de caráter interdisciplinar, voltado aos profissionais da iniciativa pública, privada, organizações não governamentais e fundações, que atuam em ações nas áreas de reabilitação e inclusão de pessoas com deficiência, gestão de organizações sociais, diversidade, responsabilidade social e programas sustentáveis.

Você pode optar por dois formatos de participação:

Formato 01 - Pacote Completo

Fórum de Diversidade e Inclusão na América Latina
e Encontro Internacional - Empreendedorismo Sustentável e Inclusão
de 23 a 25 de Novembro de 2009, das 8h às 18h30


Formato 02 - Pacote Individual

Fórum de Diversidade e Inclusão para a América Latina
dia 23 de Novembro de 2009, das 8h às 18h30

Encontro Internacional - Empreendedorismo Sustentável e Inclusão
dias 24 e 25 de Novembro de 2009, das 8h às 18h30


Local:
Renaissance São Paulo Hotel
Alameda Santos, 2233 - São Paulo - SP


Quer participar?
acesse o link e faça sua inscrição:
http://www.avape.org.br/portal/

terça-feira, 6 de outubro de 2009

ESTÁGIOS

Todos nós sabemos que realizar estágios durante a vida acadêmica é enriquecedor para nosso futuro profissional.
É extremamente importante estar atento às oportunidades e manter-se atualizado.
Escolher um foco de atuação desde o ínicio ajuda também.
Para quem está a procura de uma oportunidade de estágio, é necessário que faça o cadastro nas empresas que intermediam, como O CIEE,a NUBE ,ESTAGIARIOS.COM, e até mesmo em sites de emprego, como a CATHO, o CURRICULUM E O VAGAS.
Todos eles têm diversas oportunidades te esperando.

Segue os links:

www.nube.com.br
www.ciee.org.br
www.vagas.com.br
www.catho.com.br
www.universia.com.br
www.estagiarios.com
www.globalempregos.com.br
www.rhi.com.br


ATENÇÃO: ALÉM DESTES SITES, VOCÊ PODE POR EXEMPLO, ESCOLHER A EMPRESA QUE GOSTARIA DE ESTAGIAR ENTRAR NO SITE E PREENCHER O CADASTRO.DIVERSAS EMPRESAS ABREM VAGAS ANUALMENTE PARA ESTÁGIOS E TRAINEES.

BOA SORTE!!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Encontros Psicoeducacionais HC

09 de Outubro: Depressão e bipolaridade no idoso
Dra. Elisabeth Sene Costa / Dr. Andre Cavalcanti

13 de Novembro: Depressão e Bipolaridade na infância e adolescência
Dra. Doris Moreno / Psic. Denise P. David

11 de Dezembro: Como administrar a doença ao longo da vida?
Prof. Dr. Ricardo A Moreno / Dr. Luis Felipe Costa

Os encontros acontecem sempre das 13:00 às 15:00
no anfiteatro do 1º andar do Instituto de Psiquiatria

A entrada é franca e não é necessário fazer inscrição.

Informações: Grupo de Doenças Afetivas
Tel.: 11 3069-6648
E-mail: gruda@hcnet.usp.br

Congresso Saúde Mental 2010



450 Milhões de
Pessoas no Mundo

são afetadas por transtornos mentais, a maioria delas encontram-se nos países em desenvolvimento,
segundo a OMS.

Estarão Presentes

Expoentes da maior notoriedade acadêmica, focalizando seus recentes estudos e suas linhas de pesquisas.


3 a 6/Nov - 2010
Local: São Paulo

Neste Congresso, vamos refletir e discutir os recentes avanços científicos no campo da Saúde Mental e suas contribuições na clínica. Destacando as diferentes abordagens terapêuticas, seu acolhimento e suas respectivas propostas de reinserção do indivíduo na família, trabalho e sociedade, bem como a capacidade de resiliência face à vida.

Vamos tematizar as questões relativas a - esquizofrenia, transtorno esquizo-afetivo, transtorno afetivo bipolar, episódios de depressão, transtorno dissociativo de identidade, transtornos de ansiedade (TOC, T.pânico), reações ao stress pós traumático, transtornos da alimentação, transtornos psicossomáticos, transtornos mentais e neurológicos da velhice, dependência de álcool e droga e outros transtornos mentais que afligem o homem moderno.


O evento está aberto à pluralidade de pensamentos.


Público Alvo

Profissionais da saúde mental e graduandos na área da saúde:

Musicoterapeutas, Fisioterapeutas, Psiquiatras, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, enfermeiros, nutricionistas, psicopedagogos e graduados em educação física.

Acesse: http://www.eppa.com.br/congresso_saude_mental/chamadacientifica.htm
olá Pessoal

Apresento para vocês, o Instituto Via de Acesso!!!
São realizados cursos rápidos e objetivos para quem precisa se atualizar.
São cursos totalmente gratuitos!!!!

Programa de Desenvolvimento de Talentos

Nos dias atuais, cresce a importância dos diferenciais comportamentais e humanos que são exigidos dos futuros profissionais; são traduzidos por competências e habilidades básicas que podem facilitar o ingresso e a manutenção no mercado de trabalho , com peso maior, muitas vezes, do que a própria competência ou conhecimento técnico.

O Programa de Desenvolvimento de Talentos - Módulo: Habilidades Capitais, tem por objetivo preparar e capacitar estudantes, recém-formados e profissionais por meio de workshops e palestras ,com foco em competências e habilidades básicas para ingresso ou manutenção no mercado de trabalho , de forma a facilitar o seu aproveitamento em atividades que guardem relação com a sua futura ou atual profissão.

Com a carga horária de 15h, distribuídas em cinco dias ( 3h/dia, no período da manhã ou da tarde ), o Programa abordará as seguintes competências e habilidades:
Tema 1:
Marketing Pessoal e Processos Seletivos

* Etapas do processo seletivo e o objetivo de cada uma;
* Elaboração de currículo;
* Sistemas de Conduta: Comportamentos Positivos e Negativos;
* A importância da comunicação;
* A entrevista;
* Dinâmicas de grupo;
* Testes e instrumentos mais utilizados;
* Controle das emoções, gestos e posturas.


Tema 2:
Comunicação e Expressão Verbal

* Como falar melhor;
* Pronúncia, gramática e vocabulário;
* Intensidade, ritmo e velocidade;
* Postura e entusiasmo;
* Estrutura da apresentação.


Tema 3:
Comunicação Escrita

* Elementos da comunicação;
* Níveis de linguagem;
* Coesão, coerência e clareza;
* Tipos de textos;
* Redação empresarial.


Tema 4:
Relacionamento Interpessoal

* A empatia como fator fundamental;
* A habilidade de saber ouvir;
* O processo de consenso;
* A percepção de interesses convergentes;
* Interesses pessoais;
* Relacionamento com pessoas difíceis.


Tema 5:
Trabalho em Equipe

* Razão x emoção;
* Equilíbrio emocional;
* Cooperação, determinação e flexibilidade;
* Percepção de si mesmo e dos outros;
* Autoconhecimento.

http://www.viadeacesso.org.br/via_estudante/capacitacao.asp

Para maiores informações sobre o Instituto Via de Acesso, entre em contato conosco enviando um email, se preferir através do telefone (11) 3809 9400

CURSOS NA FGV GRATUITOS

Cursos gratuitos

A Fundação Getulio Vargas é a primeira instituição brasileira a ser membro do OCWC (Open Course Ware Consortium), o consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos de graça pela internet.

Em caso de dúvidas, consulte aqui o FAQ.

Para ter acesso ao que o FGV Online oferece a você nesse Consórcio, veja as opções abaixo.

Tópicos temáticos introdutórios na área de Gestão Empresarial - carga horária de 5h

Balanced Scorecard (novo!)

Conceitos e Princípios Fundamentais do Direito Tributário (novo!)

Consultoria em Investimentos Financeiros - Intermediação Financeira (novo!)

Direito do Trabalho - Contratação do Trabalhador (novo!)

Fundamentos da Gestão de Custos (novo!)

Gestão de Pessoas - Motivação nas Organizações (novo!)

Processo de Comunicação e Comunicação Institucional (novo!)

Estratégia de Empresas - Introdução à Administração Estratégica

Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável - História da Questão Ambiental

Gestão de Marketing - Produto, Marca, Novos Produtos e Serviços

Gestão da Tecnologia da Informação - TI nas Organizações: Estratégia e Conceitos

Técnicas de Gerência de Projetos - Gerenciamento do Escopo do Projeto

Tópicos temáticos introdutórios na área de Metodologia - carga horária de 5h

Metodologia de Pesquisa - Conhecimento, saber e ciência

Metodologia do Ensino Superior - Universidade e Sociedade

Cursos em áreas de conhecimento diversas - carga horária de 15h

Ciência e Tecnologia

Diversidade na Organização

Ética Empresarial

Recursos Humanos

Cursos para professores do Ensino Médio - carga horária de 30h

Filosofia

Sociologia


Acesse e comece já o seu curso on line: http://www5.fgv.br/fgvonline/CursosGratuitos.aspx

CIEE - Palestras



Uma dica para quem quer e precisa de atividades complementares,uma boa pedida são as palestras.
O Centro de Integração Empresa Escola promove várias durante o ano.
Para esse mês de outubro selecionei algumas:

Ciclo CIEE de Palestras sobre RH
20/10/2009 08:30
QUAL A MELHOR OPÇÃO: SUCESSO PROFISSIONAL OU QUALIDADE DE VIDA?
Palestrante: Betania Tanure
Local: CIEE - AUDITÓRIO ERNESTO IGEL

2/10/2009 19:00
A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO (O PAPEL DO ESTADO BRASILEIRO E DAS EMPRESAS)
Palestrante: Claudia Matarazzo

local: ESPAÇO SOCIOCULTURAL - TEATRO CIEE

A inscrição é gratuita e deve ser efetuada pelo portal do CIEE, sendo imprescindível trazer, no dia do evento, o comprovante de inscrição.
Para mais informações:
Setor de Relações Públicas e Eventos
Telefones: 3040-6541 / 6542.

Site ciee: http://www.estudantes.ciee.org.br/portal/index.asp

CURSOS DE EXTENSÃO - PUC

OLÁ PESSOAL

Algumas pessoas me perguntam sobre cursos que podem nos acrescentar mais além da graduação.
Selecionei alguns que podem ser feitos durante o curso de psicologia.

Vou listar os temas aqui e logo abaixo o link para maiores informações.
Espero ajudar.

Extensão Universitária e/ou Cultural

São Paulo

A Eutonia na Psicossomática
A Imagem Corporal na Contemporaneidade
Atendimento Psicológico Domiciliar
Bem-Estar e Qualidade de Vida
Figuras da Psicopatologia: O Homem da Psiquiatria e o Homem da Psicanálise
Sujeitos da Psicanálise: Freud, Ferenczi, Klein, Lacan, Winnicott e Bion
Psicologia e Saúde: Compreendendo o Processo de Adoecer sob o Ponto de Vista Psicológico
Neuropsicologia: Emoção e Cognição
"Fundamentos Teóricos" e "
Estudos Clínicos"

acesse: http://cogeae.pucsp.br/index2.php?ID=7

A loucura


OLÁ PESSOAL

Importante sabermos como se originou a loucura. Afinal, o que é ser louco? Quem é normal, e quem é louco?
Perguntas como essa nos vem a cabeça com muita frequência, acredito eu.
Usamos a palavra " louco" pejorativamente em nosso dia-dia, sem nos darmos conta disso.

Selecionei um texto sobre " A Institucionalização da Loucura" que descreve de modo resumido aquilo que nós precisamos saber sobre a loucura.

acesse :http://www.psicologado.com/site/psicopatologia/psiquiatria/a-institucionalizacao-da-locura-introducao-parte-i

Sobre a ESQUIZOFRENIA


De acordo com o DSM-VI os sintomas característicos de Esquizofrenia envolvem uma faixa de disfunções cognitivas e emocionais que acometem a percepção, o pensamento inferencial, a linguagem e a comunicação, o monitoramento comportamental, o afeto, a fluência e produtividade do pensamento e do discurso, a capacidade hedônica, a volição, o impulso e a atenção.
Wang, Minatogaia e Tavares (2006) identificam as seguintes períodos evolutivas da doença:

Fase prodrômica: onde há retraimento social gradual, diminuição de interesses, mudanças na aparência e higiene, alterações cognitivas, comportamento bizarro ou excêntrico;

Fase ativa: quando há alterações na forma e conteúdo do pensamento, distorções da percepção, prejuízo da volição, inadequação do afeto, alteração do juízo, declínio cognitivo e de funcionamento social.

Fase residual: ausência de sintomas da fase ativa, porém, há evidencia de perturbação, como por exemplo, a existência de crenças bizarras, experiências perceptuais incomuns, afeto inadequado.

É importante destacar que nenhum sintoma isolado é patognomônico de Esquizofrenia; o diagnóstico envolve o reconhecimento de uma constelação de sinais e sintomas associados com prejuízo no funcionamento ocupacional ou social. O diagnostico não pode basear-se apenas no exame do estado mental. A historia do sujeito é essencial. Os sintomas podem mudar com o tempo.
Sinais e Sintomas pré-mórbidos

Os sinais e sintomas pré-mórbidos precedem à fase prodrômica da doença. Aparecem antes de o processo patológico tornar-se evidente.

A história pré-mórbida típica (embora variável) dos pacientes esquizofrênicos é de sujeitos que apresentavam personalidades esquizóides ou esquizotípicas. Esse tipo de personalidade é caracterizada como quieta, passiva e introvertida. (Kaplan e Sadock, 1997)

Embora a primeira hospitalização seja frequentemente considerada o começo do transtorno, sinais e sintomas frequentemente estiveram presentes por meses ou mesmo por anos. As primeiras queixas podem ter sido relacionadas a sintomas somáticos, como cefaléia, dor lombar ou muscular, fraqueza e problemas digestivos.
No estagio pré-mórbido o sujeito pode começar a desenvolver um novo interesse por idéias abstratas, filosofia, ocultismo ou questões religiosas.

Kaplan e Sadock (1997) alertam para o fato de que a aparência do paciente pode variar amplamente, desde uma pessoa completamente desarrumada, que grita e se mostra agitada, até uma pessoa obsessivamente arrumada, completamente calada e imóvel.

O paciente pode ser tagarela ou exibir posturas bizarras. O comportamento pode tornar-se agitado ou violento, sem provocação ou razão evidente, mas, geralmente, em resposta a alucinações.

Na catatonia o sujeito aparece completamente sem vida, exibindo sinais de mutismo, negativismo e obediência automática. Os pacientes catatônicos podem ficar sentados imóveis e mudos e moverem-se apenas quando dirigidos.
Depressão

A depressão pode ser um aspecto da psicose aguda e um efeito de um episódio psicótico. Alguns estudos indicam que cerca de 25% de todos os pacientes esquizofrênicos preenchem os critérios diagnósticos para transtorno depressivo pós-psicótico da esquizofrenia. Kaplan e Sadock (1997) dizem que alguns estudos indicam que a depressão correlaciona-se com a presença de sintomas extrapiramidais induzidos por antipsicóticos.
Respostas afetivas

Dois sintomas afetivos comuns da esquizofrenia incluem resposta emocional reduzida e emoções demasiadamente ativas e inadequadas, como extremos de ansiedade, raiva e felicidade. Um afeto plano ou embotado pode ser um sintoma da esquizofrenia ou, de efeitos colaterais de parkinsonismo induzidos por medicamentos anti-psicóticos ou de depressão.

O DSM-IV caracteriza os sintomas esquizofrênicos como enquadrando-se em duas amplas categorias — positivos e negativos. Os sintomas positivos parecem refletir um excesso ou distorção de funções normais, enquanto os sintomas negativos parecem refletir uma diminuição ou perda de funções normais.

Os sintomas positivos incluem distorções ou exageros do pensamento inferencial (delírios), da percepção (alucinações), da linguagem e comunicação (discurso desorganizado) e do monitoramento comportamental (comportamento amplamente desorganizado ou catatônico). Os sintomas negativos incluem restrições na amplitude e intensidade da expressão emocional (embotamento do afeto), na fluência e produtividade do pensamento (alogia) e na iniciação de comportamentos dirigidos a um objetivo (avolição).
Os delírios

Os delírios são crenças errôneas, habitualmente envolvendo a interpretação falsa de percepções ou experiências. Seu conteúdo pode incluir uma variedade de temas (por ex., persecutórios, referenciais, somáticos, religiosos, ou grandiosos).

Os delírios persecutórios são os mais comuns; neles a pessoa acredita estar sendo atormentada, seguida, enganada, espionada ou ridicularizada. Os delírios de referência também são comuns; neles a pessoa crê que certos gestos, comentários, passagens de livros se referem a ele.

Os delírios podem ser muito variados na esquizofrenia. Os pacientes podem crer que uma entidade externa está controlando seus pensamentos e ou comportamento ou, inversamente, que ele está controlando eventos externos de alguma forma extraordinária (por exemplo, fazendo com que o sol se levante e evitando terremotos). Podem ter uma preocupação intensa e consumidora com idéias esotéricas, abstratas, simbólicas, psicológicas ou filosóficas. Também podem demonstrar preocupações acerca de condições somáticas supostamente ameaçadoras à vida, mas completamente bizarras e implausíveis.

O DSM-IV esclarece que, embora os delírios bizarros sejam considerados especialmente característicos da Esquizofrenia, pode ser difícil avaliar o grau de "bizarria", especialmente entre diferentes culturas. Os delírios são considerados bizarros se são claramente implausíveis e incompreensíveis e não derivam de experiências comuns da vida. Um exemplo de delírio bizarro é a crença de uma pessoa de que um estranho retirou seus órgãos internos e os substituiu pelos de outra, sem deixar quaisquer cicatrizes ou ferimentos. Um exemplo de delírio não-bizarro é a falsa crença de estar sob vigilância policial. Os delírios que expressam uma perda de controle sobre a mente ou o corpo geralmente são considerados bizarros; eles incluem a crença da pessoa de que seus pensamentos foram retirados por alguma força externa ("extração de pensamentos"), que pensamentos estranhos foram colocados em sua mente ("inserção de pensamentos") ou que seu corpo ou ações estão sendo manipulados por alguma força externa ("delírios de controle").

A “perda dos limites do ego” descreve a falta de um sentimento claro de onde termina o próprio corpo, mente e influência do paciente e onde iniciam os de outros objetos inanimados e animados. Pode ocorrer também o sentimento de que o paciente fundiu-se fisicamente com um objeto externo ou que se desintegrou e fundiu-se com todo o universo.
As alucinações

As alucinações podem ocorrer em qualquer modalidade sensorial (por ex., auditivas, visuais, olfativas, gustativas e táteis), mas as alucinações auditivas são, de longe, as mais comuns e características da Esquizofrenia, sendo geralmente experimentadas como vozes conhecidas ou estranhas, que são percebidas como distintas dos pensamentos da própria pessoa. O conteúdo pode ser bastante variável, embora as vozes pejorativas ou ameaçadoras sejam especialmente comuns.

As alucinações devem ocorrer no contexto de um sensório claro; aquelas que ocorrem enquanto o indivíduo adormece (hipnagógicas) ou desperta (hipnopômpicas) são consideradas parte da faixa de experiências normais. Experiências isoladas de ouvir o próprio nome sendo chamado ou experiências que não possuem a qualidade de uma percepção externa (por ex., zumbidos na própria cabeça) também não são consideradas alucinações características da Esquizofrenia. As alucinações podem ser também um componente normal de uma experiência religiosa, em certos contextos culturais.
A desorganização do pensamento

O discurso dos indivíduos com Esquizofrenia pode ser desorganizado de variadas maneiras. Incluem afrouxamento de associações, descarrilamento, incoerência, tangencialidade, circunstancialidade, neologismos, ecolalia, verbigeração, salada de palavras e mutismo.

A pessoa pode "sair dos trilhos", saltando de um assunto para outro ("descarrilamento" ou "associações frouxas"); as respostas podem estar obliquamente relacionadas ou não ter relação alguma com as perguntas ("tangencialidade"); raramente, o discurso pode estar desorganizado de forma tão severa, que é praticamente incompreensível e se assemelha à afasia receptiva em sua desorganização lingüística ("incoerência", "salada de palavras").
Comportamento amplamente desorganizado

Segundo o DSM-IV o comportamento pode manifestar-se de variadas maneiras, indo desde o comportamento tolo e pueril até a agitação imprevisível. Podem ser notados problemas em qualquer forma de comportamento dirigido a um objetivo, acarretando dificuldades no desempenho de atividades da vida diária, tais como organizar as refeições ou manter a higiene. A pessoa pode parecer mostrar-se acentuadamente desleixada, vestir-se de modo incomum, pode exibir um comportamento sexual nitidamente inadequado ou uma agitação imprevisível e sem um desencadeante.

O comportamento muito desorganizado deve ser diferenciado de um comportamento meramente desprovido de objetivos e do comportamento organizado motivado por crenças delirantes. Similarmente, alguns casos de comportamento inquieto, irado ou agitado não devem ser considerados evidência de Esquizofrenia, especialmente se a motivação for compreensível.
Os comportamentos motores catatônicos

Incluem uma diminuição acentuada na reatividade ao ambiente, às vezes alcançando um grau extremo de completa falta de consciência (estupor catatônico), manutenção de uma postura rígida e resistência aos esforços de mobilização (rigidez catatônica), resistência ativa a instruções ou tentativas de mobilização (negativismo catatônico), adoção de posturas inadequadas ou bizarras (postura catatônica), ou excessiva atividade motora sem propósito e não estimulada (excitação catatônica).

Os sintomas catatônicos são inespecíficos e podem ocorrer em outros transtornos mentais e em condições médicas gerais (Transtorno Catatônico Devido a uma Condição Médica Geral) e Transtornos do Movimento Induzidos por Medicamentos (Parkinsonismo Induzido por Neurolépticos).
Embotamento afetivo

É especialmente comum e se caracteriza pelo fato de o rosto da pessoa mostrar-se imóvel e irresponsivo, com pouco contato visual e linguagem corporal reduzida.
Alogia (pobreza do discurso)

É manifestada por respostas breves, lacônicas e vazias. O indivíduo com alogia parece ter uma diminuição dos pensamentos, refletida em uma redução da fluência e produtividade do discurso.
Avolição

Caracteriza-se por incapacidade de iniciar e persistir em atividades dirigidas a um objetivo. A pessoa pode ficar sentada por longos períodos de tempo e demonstrar pouco interesse em participar de atividades profissionais ou sociais. São inespecíficos e podem decorrer de uma variedade de outros fatores (por ex., em conseqüência de sintomas positivos, efeitos colaterais de medicamentos, Transtorno do Humor, subestimulação ambiental ou desmoralização). O isolamento social ou a pobreza do discurso podem ter uma compreensão melhor do que como sintomas negativos, se ocorrerem como conseqüência de um sintoma positivo (por ex., um delírio paranóide ou uma alucinação proeminente). Os medicamentos neurolépticos freqüentemente produzem efeitos colaterais extrapiramidais que se assemelham muito ao embotamento afetivo ou à avolição.

A distinção entre os verdadeiros sintomas negativos e os efeitos colaterais de medicamentos depende de um discernimento clínico envolvendo a gravidade dos sintomas negativos, a natureza e tipo de medicamento neuroléptico, os efeitos de um ajuste da dosagem e os efeitos de medicamentos anticolinérgicos.

Segundo o DSM-IV os indivíduos podem ainda expressar uma variedade de crenças incomuns ou estranhas que não possuem proporções delirantes (por ex., idéias de referência ou pensamento mágico); eles podem ter experiências perceptuais incomuns (por ex., sentir a presença de uma pessoa ou força invisível na ausência de alucinações constituídas); seu discurso pode ser geralmente compreensível, porém digressivo, vago ou demasiadamente abstrato ou concreto; seu comportamento pode ser peculiar, mas não amplamente desorganizado (por ex., resmungar para si mesmo, colecionar objetos estranhos e visivelmente sem valor).


Referências

Tripicchio, Adalberto. Psicofarmacologia V - Neurolépticos Convencionais Atípicos.http://www.redepsi.com.br/portal/modules/smartsection/item.php?itemid=781. 2007.

Ana Cristina Chavês. Primeiro episódio psicótico: uma janela de oportunidade
para tratamento?. Rev. Psiq. Clín. 34, supl 2. 2007
Disponível em: http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol34/s2/pdf/174.pdf. 15-06-2008

Kaplan, H.; Sadock, B. Compendio de Psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

Roudinesco, E. Por que a Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2000.

DSM-IV

CID 10

Fonte: http://www.psicologado.com/site/psicopatologia/psiquiatria/esquizofrenia-caracteristicas-clinicas

Para saber mais.....

Para saber mais sobre:

Transtorno-obsessivo-compulsivo:

http://psicologado.com/site/psicopatologia/transtornos/transtorno-obsessivo-compulsivo-visao-psicanalitica

Transtornos Bipolares:

http://www.psicologado.com/site/psicopatologia/transtornos/transtornos-bipolares

Winnicott - Principais Conceitos


Para Winnicott a criança nasce indefesa. É um ser desintegrado, que percebe de maneira desorganizada os diferentes estímulos provenientes do exterior. O bebê nasce também com uma tendência para o desenvolvimento. A tarefa da mãe é oferecer um suporte adequado para que as condições inatas alcancem um desenvolvimento ótimo.
Holding

HoldingPara Winnicott a sustentação ou holding protege contra a afronta fisiológica. O holding deve levar em consideração a sensibilidade epidérmica da criança – tato, temperatura, sensibilidade auditiva, sensibilidade visual, sensibilidade às quedas – assim como o fato de que a criança desconhece a existência de tudo o que não seja ela própria. Inclui toda a rotina de cuidados ao longo do dia e da noite. A sustentação compreende, em especial, o fato físico de sustentar a criança nos braços, e que constitui uma forma de amar. A mãe funciona como um ego auxiliar.

Winnicott propõe que, durante os últimos meses de gestação e primeiras semanas posteriores ao parto, produz-se na mãe um estado psicológico especial, ao qual chamou de “preocupação materna primaria”. A mãe adquire graças a esta sensibilização, uma capacidade particular para se identificar com as necessidades do bebê.

O holding feito pela mãe é o fator que decide a passagem do estado de não-integração, que caracteriza o recém-nascido, para a integração posterior. O vínculo entre a mãe e o bebê assentará as bases para o desenvolvimento saudável das capacidades inatas do indivíduo.
Self Verdadeiro e Falso Self

O ser humano, para Winnicott, nasce como um conjunto desorganizado de pulsões, instintos, capacidades perceptivas e motoras que conforme progride o desenvolvimento vão se integrando, até alcançar uma imagem unificada de si e do mundo externo. (Bleicmar e Bleicmar, 1992).

O papel da mãe é prover o bebê de um ego auxiliar que lhe permita integrar suas sensações corporais, os estímulos ambientais e suas capacidades motoras nascentes.

Quando a mãe não fornece a proteção necessária ao frágil ego do recém-nascido; a criança perceberá esta falha ambiental como uma ameaça à sua continuidade existencial, a qual, por sua vez, provocará nela a vivência subjetiva de que todas as suas percepções e atividades motoras são apenas uma resposta diante do perigo a que se vê exposta. Pouco a pouco, procura substituir a proteção que lhe falta por um “fabricada” por ela. O sujeito vai se envolvendo em uma casca, às custas da qual cresce e se desenvolve o self. O individuo vai se desenvolvendo como uma extensão da casca, como uma extensão do meio atacante.

Winnicott diz que a “mãe boa” é a que responde a onipotência do lactante e, de certo modo, dá-lhe sentido. O self verdadeiro começa a adquirir vida, através da força que a mãe, ao cumprir as expressões da onipotência infantil, dá ao ego débil da criança. A mãe que “não é boa” é incapaz de cumprir a onipotência da criança, pelo que repentinamente deixa de responder ao gesto da mesma, em seu lugar coloca o seu próprio gesto, cujo sentido depende da submissão ou acatamento do mesmo por parte da criança. Esta submissão constitui a primeira fase do self falso e é própria da incapacidade materna para interpretar as necessidades da criança.

Nos casos mais próximos da saúde, o self falso age como uma defesa do verdadeiro, a quem protege sem substituir. Nos casos mais graves, o self falso substitui o real e o indivíduo. Winnicott diz que na saúde o self falso se encontra representado por toda a organização da atitude social cortês e bem educada. Produziu-se um aumento da capacidade do individuo para renunciar a onipotência e ao processo primário, em geral, ganhando assim um lugar na sociedade que jamais se pode conseguir manter mediante unicamente o self verdadeiro. O falso self, especialmente quando se encontra no extremo mais patológico da escala, é acompanhado geralmente por uma sensação subjetiva de vazio, futilidade e irrealidade. falso self
Objeto transicional

O objeto transicional representa a primeira posse “não-ego” da criança, têm um caráter de intermediação entre o seu mundo interno e externo.

Em Winnicott o conceito de objeto ou fenômeno transicional recebe três usos diferentes: um processo evolutivo, como etapa do desenvolvimento; vinculada às angústias de separação e às defesas contra elas; representando um espaço dentro da mente do indivíduo. Ele propõe ainda que em determinadas condições, o fenômeno ou objeto transicional pode ter uma evolução patológica, ou mesmo se associar a certas condições anormais.

O objeto transicional é algo que não está definitivamente nem dentro nem fora da criança; servirá para que o sujeito possa experimentar com essas situações, e para ir demarcando seus próprios limites mentais em relação ao externo e ao interno. Bleichmar e Bleichmar (1992) dizem que o objeto transicional está situado em uma zona intermediária, na qual a criança se exercita na experimentação com objetos, mesmo que estejam fora, sente como parte de si mesma.

Para explicar a constituição do objeto transicional, Winnicott remonta ao primeiro vínculo da criança com o mundo externo, a relação com o seio materno. No princípio, a criança tem uma ilusão de onipotência, vivenciando o seio como sendo parte do seu próprio corpo. Mas, uma vez alcançada esta onipotência ilusória, a mãe deve idealmente, ir desiludindo a criança, pouco a pouco, fazendo com que o bebê adquira a noção de que o seio é uma “possessão”, no sentido de um objeto, mas que não é ele (“pertence-me, mas não sou eu”).

O objeto transicional ocupa para um lugar que Winnicott chama de ilusão. Ao contrario do seio, que não está disponível constantemente, o objeto transicional é conservado pela criança. Ela é quem decide a distância entre ela e tal objeto. Como os fenômenos transacionais “representam” a mãe é essencial que ela seja vivenciado como um objeto bom. Bleichmar e Bleichamar (1992) relatam que, quando dentro da criança, o objeto materno está danificado, é pouco provável que ela recorra, de maneira constante, a um fenômeno transicional.

Winnicott aponta algumas características que são comuns aos objetos transicionais: a criança afirma uma série de direitos sobre o objeto; o objeto é afetuosamente ninado e excitadamente amado e mutilado; deve sobreviver ao ódio, ao amor, e à agressão. É muito importante que o objeto sobreviva à agressão, possibilitando a criança neutraliza-la, dando-lhe, posteriormente, um fim construtivo, ao notar que esta não destrói os objetos.

A ligação e o afastamento do objeto transicional deixa em cada sujeito uma marca: fica na mente do indivíduo um espaço que, assim como o objeto transicional, é intermediário entre o interno e o externo. É nesse espaço que se produz muitas das atividades criativas do homem, como as artes, a musica, etc. que “representam” o mundo interno para o exterior e, em certo sentido, “representa” a realidade para si mesmo.
Desenvolvimento psíquico

Winnicott propõe que a maturação emocional se dê em três etapas sucessivas: a da integração e personalização, a da adaptação à realidade e a de pré-inquietude ou crueldade primitiva.
Integração e personalização

Para Winnicott as experiências iniciais ou diádicas são estruturantes do psiquismo, participam da organização da personalidade e dos sintomas. O bebê nasce em um estado de não integração. Onde os núcleos do ego estão dispersos e, para o bebê, estes núcleos estão incluídos em uma unidade que ele forma com o meio ambiente. A meta desta etapa é a integração dos núcleos do ego e a personalização – adquirir a sensação de que o corpo aloja o verdadeiro self. O objeto unificador do ego inicial não integrado da criança é a mãe e sua atenção (holding).

Na etapa inicial de desenvolvimento a questão primordial é a presença de uma mãe-ambiente confiável que se adapte às suas necessidades de maneira virtualmente perfeita. Gurfinkel (1999) lembra que Winnicott inclui entre as “necessidades do ego” tanto os cuidados físicos quanto os psíquicos. Nem a realização mecânica das tarefas físicas ligadas ao lidar com o bebê, e nem a resposta imediata às suas demandas pulsionais implicam a satisfação das necessidades do ego.

A integração é obtida a partir de duas séries de experiências: por um lado tem especial importância a sustentação exercida pela mãe, que “recolhe os pedacinhos do ego”, permitindo a criança que se sinta integrada dentro dela; por outro lado há um tipo de experiência que tende a reunir a personalidade em um todo, a partir de dentro (a atividade mental do bebê). Chega um período em que a criança, graças às experiências citadas, consegue reunir os núcleos do seu ego, adquirindo a noção de que ela é diferente do mundo que a rodeia. Esse momento de diferenciação entre “eu” e “não-eu” pode ser perigoso para o bebê, pois o exterior pode ser sentido como perseguidor e ameaçador. Essas ameaças são neutralizadas, dentro do desenvolvimento sadio, pela existência do cuidado amoroso por parte da mãe.

A personalização – definida por Winnicott como “o sentimento de que a de que a pessoa de alguém encontra-se no próprio corpo”. O autor propõe que o desenvolvimento normal levaria a alcançar um esquema corporal, chamando-o de unidade psique-soma. Gurfinkel (1999) diz que a psique e o soma – que formam o esquema corporal de todo indivíduo – interpenetram-se e desenvolvem-se em uma relação dialética, e apresentam o paradoxo da diversidade na unidade.

Para Winnicott mente e psique são conceitos diferentes; trata-se de registros relacionados, mas heterogêneos. A psique é a elaboração imaginativa das partes, sentimentos e funções somáticas e não se separa, nem se divide do soma. A mente, no desenvolvimento saudável, não é nada mais do que um caso particular do funcionamento do psicossoma, surgindo como uma especialidade a partir da parte psíquica do psicossoma.
Adaptação à realidade

Winnicott e uma CriançaA medida que o desenvolvimento progride, a criança tem um ego relativamente integrado, e com a sensação de que o núcleo do si-próprio habita o seu corpo. Ela e o mundo são duas coisas separadas. A etapa seguinte é conseguir alcançar uma adaptação à realidade.

Nessa etapa a mãe tem o papel de prover a criança com os elementos da realidade com que irá construir a imagem psíquica do mundo externo. A adaptação absoluta do meio ao bebê se torna adaptação relativa, através de um delicado processo gradual de falhas em pequenas doses.

Bleichmar e Bleichmar (1992) dizem que para Winnicott a fantasia precede a objetividade, e o seu enriquecimento com aspectos da realidade depende da ilusão criada pela mãe; tudo repousa no vínculo precoce da criança com sua mãe. Mas o acoplamento entre alucinação infantil e os elementos da realidade fornecidos pela mãe nunca poderá ser perfeito. No entanto, o lactante pode vivê-lo como quase ótimo, graças a uma parte de sua personalidade, que procura preencher o vazio entre alucinação e realidade – a mente.

Winnicott considera que a atividade mental da criança faz com que um meio ambiente suficiente se transforme em um perfeito, converte o relativo fracasso da adaptação em um sucesso adaptativo. O autor fala que o que libera a mãe de ser quase perfeita é a compreensão da criança.

A mente se desenvolve através da capacidade de compreender e compensar as falhas; é uma função do ambiente à medida que ele começa a falhar, Gurfinkel (1999) diz que é apenas à medida que o ambiente falha que ele começa a existir para o bebê enquanto realidade. Portanto, se no início, a tarefa da mãe é adaptar-se de maneira absoluta às necessidades do bebê, em seguida, será de fundamental importância que ela possa fornecer um fracasso gradual da adaptação para que a função mental do bebê se desenvolva satisfatoriamente. O resultado disto será a emergência da capacidade do próprio sujeito de cuidar de seu self, atingindo um estágio de dependência madura.

Quando p ambiente não proporciona os cuidados que o psicossoma considera como elementares, a mente se vê obrigada a uma hiperatividade, o pensamento do indivíduo começa a assumir o controle e a organizar o cuidado ao psique-soma, podendo ocasionar uma oposição entre mente e psicossoma, ocasionado um distanciamento do verdadeiro self. Em estado de saúde, a mente não usurpa as funções do meio, mas possibilita uma compreensão e eventual aproveitamento de sua falha relativa.
Crueldade primitiva (fase de pré-inquietude)

Depois de a criança ter alcançado a diferenciação entre ela e o meio circundante e se adaptar em certa medida à realidade, pela absorção de pautas objetivas dela, que modificam suas fantasia, o último passo que deve dar é integrar em um todo as diferentes imagens que tem de sua mãe e do mundo.

Winnicott pensa que a criança pequena tem uma cota inata de agressividade, que se exprime em determinadas condutas auto-destrutivas. O bebê volta seu ódio sobre si mesmo para proteger o objeto externo; mas esta manobra não é suficiente e em sua fantasia a mãe pode ficar intensamente danificada. (Bleichmar e Bleichmar, 1992).

A mãe é, além do objeto que recebe, em certos momentos, a agressão da criança, é também aquela que cuida dela e a protege. Quando a criança exprime raiva e recebe amor, a criança confirma que a mãe sobreviveu e é um ser separado dela. O bebê adquire a noção de que suas próprias pulsões não são tão danosas e pode, pouco a pouco, aceitar a responsabilidade que possui sobre elas.

Bleichmar e Bleichmar (1992) dizem que simultaneamente a mãe que é agredida e a mãe que cuida vão se aproximando na mente do indivíduo, que assim adquire a capacidade de se preocupar com seu bem-estar, como objeto total. Isto constitui o grande sucesso que, que Winnicott identifica como a última das etapas do desenvolvimento emocional primitivo.
Bibliografia
Gurfield, Décio. Psicanálise e Psicossoma: notas a partir do pensamento de Winnicott. In: Volich, R. M.; Ferraz, F. C.; Arantes, M. A. de A. C. Psicossoma II – psicossomática psicanalítica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.
Bleichmar, N. M. e Bleichmar, C. L. A Psicanálise depois de Freud: teoria e clínica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
Oliveira, C. A. Disponível em:
http://www.psicologia.org.br/internacional/winncar.htm. 17 de julho de 2008.
Santos, Eder Soares. A Teoria do Amadurecimento de D. W. Winnicott como Ciência Ôntica da Acontecência Humana – apresentação do projeto de doutorado. http://www.psicanaliseefilosofia.com.br/eder/doutorado.pdf. 17 de julho de 2008.

FONTE: WWW.PSICOLOGADO.COM.BR

Principais Escolas de Pensamento em Psicologia

O projeto de Wundt

Wundt (1832-1920) foi pioneiro na formulação de psicologia como ciência independente, na criação de uma instituição destinada à pesquisa e ao ensino de psicologia e na formação de profissionais de psicologia (que vinham de vários países para estudar com ele). Para wundt a psicologia era uma ciência intermediaria entre as ciências da natureza e as ciências da cultura (sua psicologia social). Ele não estava interessado pelas diferenças individuais entre os sujeitos. Wundt acreditava que os processos superiores da vida mental (como o pensamento, por exemplo) só poderiam ser entendidos por meio de uma análise dos fenômenos culturais, por meio dos produtos sócio-culturais. Na investigação da psicologia social não utilizava o método experimental, mas os métodos comparativos da antropologia e da filosofia.

O projeto de Titchener (1867-1927)

Foi um dos mais famosos alunos de Wundt, principal divulgador de sua obra nos Estado Unidos. Titchener redefine a psicologia, colocando-a apenas no campo das ciências experimentais, e lança-se na busca de justificativas fisiológicas para os fenômenos da vida mental. Ele não nega a existência da mente, mas essa depende e se explica em termos do sistema nervoso. Titchener defende o paralelismo psicofísico, em que atos mentais ocorrem lado a lado a processo psicofisiológicos. Um processo não causa o outro, mas o fisiológico explica o mental. “O psicólogo descreve a experiência em termos psicológicos, mas a explica em termos emprestados de uma ciência natural. Com isso, a psicologia deixa de ser tão independente como pretendia Wundt.” (Figueiredo e Santi, 2004, pág. 62). Titchener deixa de lado toda a psicologia do social de Wundt, pois essa não podia se enquadrar nos termos de uma ciência positiva.

Psicologia funcional

Representada por autores como Dewey (1859-1952), Angel (1869-1949) e Carr (1873-1954), a psicologia funcionalista surge nos Estados Unidos em oposição à psicologia titcheneriana, e redefine da psicologia como sendo uma ciência biológica interessada em estudar os processos, operações e atos psíquicos como formas de interação adaptativa. Para os funcionalistas as operações e processo mentais seriam instrumentos da adaptação e se expressariam claramente nos comportamentos adaptados, e era através da observação desses comportamentos que a mente poderia ser estudada.

O comportamentalismo

Surgiu no início do século XX nos Estados Unidos, elaborado pelo psicólogo Watson (1878-1952). Ele identifica o objeto da psicologia como sendo o comportamento observável e suas interações com o ambiente; e seu método é a observação e a experimentação. A psicologia passa a ser a “ciência do comportamento observável”, abandonando o interesse na experiência subjetiva individualizada, pois essa não seria acessível aos métodos objetivos da ciência. “O comportamentalismo watsoniano interessa-se exclusivamente pelo comportamento observável, com o objetivo muito prático de prevê-lo e controlá-lo de forma mais eficaz.” (Figueiredo e Santi, 2004, pág. 67)

Psicologia da Gestalt

Surgiu no início do século XX na Alemanha, tendo como principais representantes Wetheimer (1880-1943), Koffka (1886-1941) e Kohler (1887-1967). Partiam da experiência imediata e adotavam o método fenomenológico. Partindo desse método descobriram que os fenômenos mentais eram vividos pelo sujeito sob a forma de estruturas, isto é, sob a forma de relações entre partes que faziam com que a forma resultante fosse mais do que a mera soma das partes. Figueiredo e santi (2004) dizem a psicologia científica dos gestaltistas comporta dois aspectos essências: o reconhecimento da experiência imediata e a preocupação de relacionar essa experiência com a natureza física e biológica e com o mundo dos valores sócio-culturais.

Behaviorismo radical

Desenvolvido pelo psicólogo americano Skinner (1904-1990). Para Skinner as experiências subjetivas não têm nada de imediato, são sempre construídas pela sociedade, o sujeito não é livre, nem mesmo em suas percepções mais íntimas, o mundo privado é uma construção social. A forma de sentir, pensar, desejar, etc. sempre depende de como isso pé ensinado socialmente.

A psicologia cognitivista de Jean Piaget

O psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), ex-biólogo se propôs a estudar a gênese do sujeito levando em conta sua experiência imediata sem reduzi-la a seus condicionantes naturais. Investigava, pelo método clínico, o desenvolvimento das funções cognitivas (da inteligência) e da moralidade (da capacidade de julgar e comportar-se moralmente) nas crianças. Segundo Figueiredo e Santi (2004) o objetivo de Piaget é, antes de tudo, tentar entender a experiência imediata das crianças, como elas “vivem”, percebem e pensam sobre o mundo. Com base nisto, ele procura construir uma teoria que explique essas experiências e porque, ao longo do crescimento, as experiências da criança vão mudando e ela vai “vivendo” o mundo de forma cada vez mais complexa e adaptativa.

A psicanálise de Sigmund Freud

Freud (1856-1939) tinha formação em neurologia, mas abandona o laboratório de fisiologia e se dedica à clínica psicanalítica. Ao receber em sua clínica certos pacientes, Freud se defrontou com a falta de instrumental neurológico para responder ao sofrimento deles. Nesses pacientes, a medicina tradicional não reconhecia a existência de uma doença, pois não podiam identificar neles lesões orgânicas, considerando ilegítimo o sofrimento desses sujeitos. Mas Freud lançou-se a ouvir o sofrimento desses pacientes e a tratar seu sintomas como resultado de uma dinâmica psíquica. Freud define como o objeto de estudo da psicanálise o inconsciente, que por definição não pode é um fenômeno positivo (no sentido de que não é dado diretamente à observação) e cria uma técnica de acesso a esse inconsciente. Ele cria uma nova teoria psicológica e a transforma em um método de tratamento, que entra em contato com as experiências subjetivas individualizadas dos sujeitos. A vivência do sujeito é extremamente valorizada nessa teoria, sendo compreendida e ultrapassada no seu sentido aparente, chega-se a uma experiência mais profunda da experiência imediata.
fonte: www.psicologado.com.br

Terapia Cognitiva Comportamental



Considerado um dos cinco psicoterapeutas mais influentes de todos os tempos, Aaron Beck transformou a psiquiatria e psicologia ao redor do mundo. Sua terapia cognitiva demonstrou-se inestimável no tratamento de uma ampla variedade de transtornos. Beck também ajudou a mudar o entendimento e tratamento psicológicos de várias condições difusas como a depressão, ansiedade e transtorno de pânico. Também desenvolveu instrumentos sofisticados para avaliar a severidade de síndromes específicas, fazendo ainda adições originais ao entendimento e prevenção do suicídio.
É o criador da Escala de Ansiedade de Beck (BAI) e Escala de Depressão de Beck (BDI), um dos instrumentos mais utilizados de mensuração dos sintomas depressivos.

Beck acreditava que a depressão é causada devido a visões negativas irrealistas sobre o mundo. Pessoas deprimidas tem uma cognição negativa em três áreas, que são tidas como a tríade depressiva. Elas desenvolvem visões negativas sobre: elas mesmas, o mundo e seu futuro.

Utilizando uma base empírica para a teoria da melancolia de Freud, Beck desenvolveu estudos sobre a depressão. Beck (2006) diz que, ao descobrir que sua pesquisa invalidava conceitos psicanalíticos de depressão, Aeron Beck descobriu que os sintomas da psicopatologia da depressão podiam ser melhor explicados através do exame dos pensamentos conscientes do paciente, no lugar de tentar trazer a tona (hipotéticos) desejos reprimidos e motivações inconscientes. Ele desenvolveu um tratamento para depressão baseado em auxiliar os pacientes a solucionar seus problemas atuais, mudar seus comportamentos disfuncionais e responder de forma adaptativa a seus pensamentos disfuncionais.

As descrições dos pacientes sobre si mesmos e de suas experiências evidenciavam pensamentos e visões negativas de si mesmos, de suas experiências de vida, do mundo e do seu futuro. Beck deu a esses pensamentos o nome de “pensamento automático”, visto que não precisam ser motivados pelas pessoas para vir à tona. Esses pensamentos são o resultado da forma do indivíduo interpretar as situações do dia-a-dia, ou seja, o que fica “gravado” como importante não é o que está acontecendo, mas a visão do indivíduo sobre aquele fato. Tais visões demonstram distorções cognitivas da realidade vivida.

A partir do aprofundamento da origem desses pensamentos automáticos, é possível chegar às crenças centrais do indivíduo, que são as idéias mais fixas e enraizadas, oriundas do processo de desenvolvimento, experiências e formação do individuo desde a infância, aceitas por eles como verdades absolutas. As distorções cognitivas influenciam a resposta emocional, comportamental e fisiológica do indivíduo. Pessoas com transtornos psicológicos com freqüência interpretam erroneamente situações neutras ou até mesmo positivas, ou seja, seus pensamentos automáticos são tendenciosos.
Surge, então, o raciocínio teórico subjacente da terapia cognitiva de que o afeto e o comportamento de um indivíduo são amplamente determinados pelo modo como ele estrutura o mundo (cognições/pensamentos). Segundo Luy1, a terapia cognitiva é uma abordagem estruturada, orientada para o presente, diretiva, ativa e breve, direcionada para resolver os problemas atuais e modificar os pensamentos e comportamentos disfuncionais.

Uma das técnicas iniciais da terapia cognitiva consiste em identificar, testar a realidade e corrigir as conceituações distorcidas e crenças disfuncionais, substituindo-as por outras crenças e idéias que possibilitem ao individuo experimentar novos comportamentos e emoções menos prejudiciais a ele mesmo e, como conseqüência, aos outros. As técnicas para corrigir as distorções utilizam a aplicação da lógica e de regras de evidência e experimentos reais para testar as crenças errôneas ou exageradamente negativas, buscando o ajustamento de informações a realidade. Luy1, Através da psicoterapia cognitiva o indivíduo aprende a dominar problemas e situações vistas como insuportáveis. As alterações do conteúdo das estruturas cognitivas alteram o estado afetivo e o padrão comportamental.

Segundo Azeredo (2002) os axiomas formais da teoria cognitiva, postulados por Beck são:



* O principal caminho do funcionamento ou da adaptação psicológica consiste de estruturas de cognição com significado, denominadas esquemas. "Significado" refere-se à interpretação da pessoa sobre um determinado contexto e da relação daquele contexto com o self.
* A função da atribuição de significado (tanto a nível automático como deliberativo) é controlar os vários sistemas psicológicos (p.ex., comportamental, emocional, atenção e memória). Portanto, o significado ativa estratégias para adaptação.
* As influências entre sistemas cognitivos e outros sistemas são interativas.
* Cada categoria de significado tem implicações que são traduzidas em padrões específicos de emoção, atenção, memória e comportamento. Isto é denominado especificidade do conteúdo cognitivo.
* Embora os significados sejam construídos pela pessoa, em vez de serem componentes preexistentes da realidade, eles são corretos ou incorretos em relação a um determinado contexto ou objetivo. Quando ocorre distorção cognitiva ou pré-concepção, os significados são disfuncionais ou mal adaptativos (em termos de ativação de sistemas). As distorções cognitivas incluem erros no conteúdo cognitivo (significado), no processamento cognitivo (elaboração de significado), ou ambos.
* Os indivíduos são predispostos a fazer construções cognitivas falhas específicas (distorções cognitivas). Estas predisposições a distorções específicas são denominadas vulnerabilidades cognitivas. As vulnerabilidades cognitivas específicas predispõem as pessoas a síndromes específicas; especificidade cognitiva e vulnerabilidade cognitiva estão inter-relacionadas.
* A psicopatologia resulta de significados mal adaptativos construídos em relação ao self, ao contexto ambiental (experiência), e ao futuro (objetivos), que juntos são denominados de tríade cognitiva. Cada síndrome clínica tem significados mal adaptativos característicos associados com os componentes da tríade cognitiva. Todos os três componentes são interpretados negativamente na depressão. Na ansiedade, o self é visto como inadequado (devido a recursos deficientes), o contexto é considerado perigoso, e o futuro parece incerto. Na raiva e nos transtornos paranóides, o self é visto como sendo maltratado ou abusado pelos outros, e o mundo é visto como injusto e em oposição aos interesses da pessoa. A especificidade do conteúdo cognitivo está relacionada desta maneira á tríade cognitiva.Há dois níveis de significado: (a) o significado público ou objetivo de um evento, que pode ter poucas implicações significativas para um indivíduo; e (b) o significado pessoal ou privado. O significado pessoal, ao contrário do significado público, inclui implicações, significação, ou generalizações extraídas da ocorrência do evento. O nível de significado pessoal corresponde ao conceito de "domínio pessoal".
A Terapia Cognitiva baseia-se na idéia que pessoas com estresse têm freqüentemente o pensamento distorcido e/ou disfuncional. Este pensamento negativo tem um impacto negativo em seu humor, em seu comportamento e, freqüentemente, em sua fisiologia. As sessões de terapia cognitiva são habitualmente estruturadas e direcionadas para auxiliar o paciente a solucionar seus problemas atuais. Neste contexto, o paciente aprende habilidades de solução de problemas, pensamento e comportamento que ele utiliza não só durante o tratamento, mas também no futuro, para permanecer bem. Uma importante parte do tratamento é auxiliar pacientes a aprender como avaliar a validade e a utilidade de seus pensamentos negativos e como responder a eles de uma forma realista. Os pacientes, quando aprendem a fazer isso, se sentem melhor e tornam-se capazes de comportar-se mais funcionalmente. O tratamento é sensível em relação ao tempo de duração e é freqüentemente mais curto do que outras psicoterapias, devido ao fato de que um dos objetivos principais do tratamento é ensinar os pacientes a serem seus próprios terapeutas. (Beck, 2006)

Segundo Dattilio & Freeman (1998), a terapia cognitiva tem tido um enorme impacto sobre o campo da saúde mental demonstrando eficácia na compreensão e no tratamento de uma ampla extensão de distúrbios emocionais e comportamentais. A terapia cognitiva, conforme desenvolvida e refinada por Aaron Beck é singular no sentido de que é um sistema de psicoterapia com uma teoria da personalidade e da psicopatologia unificadas, apoiadas por evidências empíricas substanciais. Ela tem uma terapia operacionalizada com uma ampla gama de aplicações também apoiadas por dados empíricos, que são prontamente derivados da teoria.

Fonte:http://www.psicologado.com/site/escolas/cognitivismo/aaron-beck-e-a-terapia-cognitiva

Sobre as NEUROSES





Neurose Histérica

A estrutura histérica é a que mais se aproxima daquilo designado como normal; nela o controle do ego é derrubado, ocorrendo ações a que o ego não visa. A denominação histérica vem do grego “hysteron” que significa útero e como foi percebida entre as mulheres naqueles tempos, denominou-se histéricas as mulheres que apresentavam quadro de sintomas comuns.

A estrutura histérica ocorre com mais freqüência nas mulheres do que nos homens, devido ao fato de apresentarem uma maior complicação no desenvolvimento sexual, a menina se sente castrada e por isso é levada a passividade.

O primado genital mostra-se evidente, o indivíduo histérico apresenta fixações à fase fálica, guardando fortes componentes orais que jamais se tornarão organizadores. A formação dessa estrutura se dá pelo modo que se supera o complexo de Édipo (de maneira mais gradativa e menos completa); os investimentos objetais mostram-se facilmente móveis e variados. Os indivíduos histéricos ou jamais superaram a sua escolha objetal primitiva ou nela se fixam de tal forma que ao surgir alguma frustração posterior, retornam ao objeto.

A força do componente erótico é a principal característica do modo de estruturação histérica, toda sexualidade representa o amor incestuoso infantil, então o desejo de reprimir o complexo de Édipo faz com que haja repressão da sexualidade, as idéias reprimidas continuam inalteradas no inconsciente, exercendo influência. Os histéricos têm medo de não serem amados e assim tentam influenciar diretamente as pessoas que os cercam a fim de dissuadi-los de fazer as coisas que eles temem.

O histérico passa da realidade para fantasia, substitui objetos sexuais reais por representantes infantis; processo denominado introversão; e a somatização se dá com a tradução de fantasias específicas em linguagem corporal.

Na histeria, a angústia é expressa através do corpo; pode apresentar os sintomas da seguinte forma: manifestações agudas; grandes ataques, crises menores, quadros dissociativos e quadros funcionais duradouros; como paralisias, anestesias e transtornos sensoriais, tendo como característica principal a forma exagerada que se apresentam esses sintomas.

Na neurose histérica encontram-se dois grupos: a neurose histérica de conversão que se caracteriza pela necessidade do neurótico em chamar a atenção sobre si, de vislumbrar e de conquistar a piedade dos outros, usando para isso, doenças com utilização de órgãos alvo, usa de comportamentos frágeis e delicados para atrair os outros e a neurose histérica de angústia que evidencia a projeção da personalidade que é frustrante, em outra que agrade o indivíduo, utilizando no lugar daquela geradora de angústia e de ansiedade.

Neurose Obsessiva

A neurose obsessiva se configura como a mais interessante e mais rica de simbolizações dentre as neuroses e apresenta-se como a mais regressiva das estruturas neuróticas no plano libidinal.

Tem com base o complexo de Édipo; o indivíduo com esta neurose apresenta fixação da libido no estágio anal de maturação.

Ocorre com mais freqüência em homens, o indivíduo não se sente castrado porque abandona a mãe e se identifica com o pai, essa identificação decorre da necessidade que tem de encontrar uma outra mulher já que a “relação” com a mãe é proibida.

Na neurose obsessiva a libido do indivíduo não está totalmente envolvida no conflito entre o ego e o superego, grande parte das relações objetais do indivíduo está conservada, circunstância esta que o protege da ruína.

O ego dos neuróticos obsessivos apresenta-se dividido em uma parte lógica (que sabe o que é verdade e o que é falso) e outra mágica (que repudia partes da realidade); o mecanismo defensivo do isolamento possibilita a manutenção dessa divisão; além deste mecanismo, o obsessivo se serve também do deslocamento e da anulação.

Uma característica fundamental na neurose obsessiva é sua ligação com o sentimento de culpa; os neuróticos obsessivos tentam usar objetos para resolver ou aliviar seus conflitos internos.

O neurótico obsessivo tem medo de suas emoções e tem medo das coisas que as sugerem, fugindo do macrocosmo das coisas para o microcosmo das palavras. O pensamento e a fala tornam-se substitutos das emoções, ligados à realidade, recuperam as qualidades originais, “sexualizam-se” e perdem o seu valor para o uso prático.

O neurótico obsessivo tende a crer na onipotência de seus pensamentos, e teme essa onipotência, isso faz com que ele dependa daquilo que pensa. O pensamento do obsessivo é um pensamento abstrato, isolado do mundo real das coisas concretas, sendo a dúvida o conflito instintivo deslocado para a esfera intelectual. Os obsessivos se preparam incessantemente para o futuro e nunca experimentam o presente.

A sintomatologia das neuroses obsessivas é cheia de superstições mágicas; as idéias, sentimentos ou condutas são vividos como forçadas, como se impondo ao sujeito, por mais que ele lute contra elas e as ache absurdas; apresentam pensamento obsessivo (que podem aumentar de tal forma na mente do indivíduo, que este pode ficar preso por uma cadeia infindável de pensamentos, que podem paralisar ações práticas, fazendo com que a dúvida seja a regra geral do comportamento obsessivo), a atividade compulsiva, os rituais obsessivos (rituais envolvendo a verificação; rituais envolvendo a limpeza; pensamentos obsessivos sem compulsões; lentidões obsessivas e rituais mistos).

A neurose obsessiva se instala no indivíduo mais tardiamente do que a histérica, afetando a personalidade total do indivíduo em extensão muito maior do que na histeria. No tratamento há mais dificuldade devido ao fato desse indivíduo ter dificuldade de associar livremente, internalizar o conflito e apresentar um ego dividido, estes fatores geram resistência.

Fonte: http://www.psicologado.com/site/escolas/psicanalise/neurose-obsessiva